contos Tânia Diniz

Equilibrista

A malha colante no corpo esguio era azul celeste. A corda de prata, bem esticada, bem no alto de uma torre à outra, dava um ligeiro risco no céu. Pé ante pé, como bailarino das estrelas, ele caminhava na vida por um fio. Os braços fortes levando a longa haste-da-fé como diáfanas asas que o […]

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contos Tânia Diniz

Proibido

Tão forte o nosso amor que saí de ti fora de mim! Sentindo a alma nua, pela longa rua, me percebi fora do tom. E assustada, teus beijos ainda na boca, os escondi sob o batom.

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contos Tânia Diniz

Cartas na Manga

Durante as compras do mês, descobriu numa liquidação, artigos excelentes por preços convincentes.Adorou uma vassoura bem peluda, de cerdas macias. Apressada, levou-a, voando, para o trabalho no hospital. Ao ver a paciente que catava piolhos na cabeça do alfinete, não se conteve: queria melhorá-la e deu-lhe um trato caprichado. Deixou-a uma louca varrida. td

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contos Tânia Diniz

Jóia

Abriu a caixinha de jóias e tirou a lua cheia. O quarto, crescente de luz, clareou tanto que as paredes se tornaram transparentes como cristal e ela se assustou. Prendeu logo a lua no cordão de ouro do pescoço e foi namorar. Toda iluminada.

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contos Tânia Diniz

Requinte

Sentia-se inspirado esta noite. Aprontou-se com apuro. O espelho devolveu-lhe a imagem perfeita em black-tie. Com um sorriso sensual, passou a mão pelos cabelos e, cantarolando, desceu as escadarias. O imenso salão do castelo estava primorosamente arranjado, com flores e velas entre fugazes cortinas e espessos tapetes. A grande mesa ao centro, bem preparada. Deixou […]

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