poema Antologia ME 18 - Neuza Ladeira

NEUZA LADEIRA

LUA CHEIA EM NOITE ESCURA A tela molha amarelos na savana Abraça o marrom da terra. No beijo dos amantes o encorpado vinho Dioniso visita a união vermelha Da vinha em lua cheia e noite escura A paisagem o silêncio engole o mutante único Vivedora cena como galo canta a madrugada E anuncia o alvorecer […]

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poema Antologia ME 18 - Graça Graúna

GRAÇA GRAÚNA

LEGADO a grande lua de fogo revelou a sua face agrestia e, devagarosamente, foi indo, foi indo gravitando na incandescência. Com a lua cheia um véu de estrelas espantou a neblina. Na agrestidade do ser cavamos os sonhos contra a desesperança que circunda nossas vidas.

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Contribuição demais!

Pessoal,hj faço uma pequena pausa na divulgação das meninas da Antologia, para mostrar o trabalho de uma nova, mas muito querida, amiga: Gláucia Salem. Aproveitem as imagens!um abraço,Ana Carol

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poema Antologia ME 18 - Silvia Anspach

SILVIA ANSPACH

MUSEU Sarcófagos, murais, objetos esparsos, escassos vestígios. Tudo passa. (Sta Tereza?) Das pegadas de um chimpanzé, o Homo Sapiens ensaia seus primeiros passos. Nas manchetes do jornal de hoje, persiste o bruto de ontem. Do Passado, o Hoje encena um (freudiano?) chiste.

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poema Antologia ME 18 - Dagmar Braga

DAGMAR BRAGA

CONSTRUÇÃO Lanhada a pedra, faço-me fio, partilho, rasgo entranha e estranho. Quebrado o leme, desoriento, acolho vento, maré e abismo. Cavado o poço, torno-me água, mão retorcida, lisura e barro. Feito o silêncio, lasso a palavra – gume sequioso de outra navalha.

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conto Antologia ME 18 - Ana Carol Diniz

ANA CAROL DINIZ

PARALELOS Sempre ouviu histórias sobre os orientais. Seu machismo, seu tamanho e tantas outras, ditas com tamanha força, que jamais duvidou. Também nunca cruzou o caminho de um oriental, fosse ele chinês, japonês, nem mesmo um coreano. Até que, à beira dos 30, se encantou por seu cabelereiro. Quem diria, um belo japonês, simpático e […]

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poema Antologia ME 18 - Regina Mello

REGINA MELLO

TREPADEIRAS Tecendo o vestido armadilha aprisionam os segredos da velha e despida muralha que contorna o lugar onde se esconde minh’alma Paredes vazias condenadas guardam a solitária escuridão dentro de mim Caminhos estreitos e tortos levam-me as rosas negras que brotam no meu jardim

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