A malha colante no corpo esguio era azul celeste. A corda de prata, bem esticada, bem no alto de uma torre à outra, dava um ligeiro risco no céu.
Pé ante pé, como bailarino das estrelas, ele caminhava na vida por um fio. Os braços fortes levando a longa haste-da-fé como diáfanas asas que o faziam pairar ali.
E no ondular suave da corda, no vai e vem, de repente, um balanço inesperado – o povo aqui embaixo, narizes levantados, suspirou um contido OH! – ele estremeceu forte. E, meio desequilibrado, caiu em si.

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