Quimera
Quisera tua boca na minha deslizando Bela Tua mão pelo corpo Se apegando Hera A voz em murmúrio gemido e novilúnio Quem dera! Tua solidez por uma vez Quimera!
Taça
Sorvo Em largos tragos Em suaves goles Degusto A espuma Que trespassa, Doce cachaça, Teu prazer e o meu Quando recolho Trôpega e louca A paixão Na taça da tua boca.
Tarde
Luzidio couro negro branca estrela na fronte. Na tarde do pasto (poente: destino do instante) ao lado da ponte, ruminante, o tranqüilo boi, vem trazendo a noite. p.s. homenagem ao nosso carnaval na Marmelada
na roça
na tosca janela morangas, tangerinas, flores de são-joão … nas entrecores do dourado um buquê de sol.
Miragem
Entre monges budistas recebe os pássaros fala com as formigas, humilde são Francisco. _ Entre os menores, um comprido cupim no pasto!
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Gordas figuras Vaporosas sílfides Se tornavam No outdoor Em destaque maior De ginástica Elefantástica Em celulóide Ou no tablóide. Mentireóides!