25   Junho  2018   Segunda

Queridos,
Algumas alegrias mais recentes que me deixaram feliz em momentos mais difíceis…

Indicação e elogio postados dia 20.6.18  pelo amigo Ralph Peter – São Paulo – SP, em seu excelente trabalho.
Acessem :
Em 18 -6- 18
Minha entrevista no site da Câmara Mineira do Livro.
Acessem:

http://camaramineiradolivro.com.br/noticias/mulheres-emergentes-uma-entrevista-com-tania-diniz/





Em 17.junho.18 
No face, carinho e memória da amiga Clevane Pessoa.


Revista “Caravelle(França)” resenhando a linda antologia ME(Mulheres emergentes),um belo trabalho autoral e editorial de Tânia Diniz, onde tenho haikais (citos abaixo pela resenhista Cristina DUARTE, Université de Toulouse-le Mirail) 
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Tânia DINIZ (org.) Antologia ME 18, Belo Horizonte,
(Edições Alternativas, 2007, 112p ).


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Tânia DINIZ (org.) Antologia ME 18, Belo Horizonte,
(Edições Alternativas, 2007, 112p ).
“Le mouvement esthétique Mulheres Emergentes (ME), créé par l’écrivaine Tânia Diniz, a démarré il y a plus de dix-huit ans et avait pour projet initial la publication de poèmes sous forme d’affiches. Ce genre de diffusion visait à insérer la poésie féminine dans une durée plus longue à travers sa présentation dans des lieux publics : expositions, bureaux, places, écoles… Les poèmes ainsi montrés pouvaient être lus et relus dans un contexte totalement différent de celui, plus classique, de la diffusion sous forme de livre. Dans sa préface de la présente anthologie, Constância Lima Duarte rappelle que le titre “Femmes Émergentes” a été emprunté à l’américaine Nathalie Rogers. Dans les années 80, cette psychothérapeute préconisait la libération créative et émotionnelle par la prise de conscience de soi et l’utilisation de l’expression artistique comme partie intégrante du processus thérapeutique.
Presque deux décennies plus tard, l’élan créé par Tânia Diniz est toujours dynamique et vivant et le ME 18 poursuit plus que jamais sa “mission poétique”. Récemment, des panneaux de poésie ont été exposés à la gare routière de Belo Horizonte, du 14 au 25 novembre 2008.
Avec ce volume, Mulheres Emergentes propose une anthologie très représentative de l’actuelle poésie féminine brésilienne et fortement marquée par l’intertextualité. Quarante-une auteures de différentes régions du pays participent à l’ouvrage, dont la plupart d’entre elles sont originaires de l’État du Minas Gerais. Cela n’est pas anodin car lorsqu’on conjugue au Brésil poésie et Minas Gerais, le nom du grand poète Carlos Drummond de Andrade surgit instantanément. Et les participantes du recueil semblent lui rendre hommage dans plusieurs poèmes. Par exemple, dans le très beau “Família” où Nazareth Fonseca fait clairement référence au texte “Enfância” de Drummond. Les vers de la poétesse : Meu pai sonhava cavalos,/Minha mãe fazia caldos,(…) ne vont pas sans rappeler ceux du poète : Meu pai montava a cavalo, ia para o campo, / Minha mãe ficava sentada cosendo. Micheline Lage, née à Itabira, ville natale de Drummond, décline également ce même héritage dans “Escombros” : Na fazenda da vovó / os baús de velha madeira / guardavam os segredos das mulheres: (…), qui dialogue avec “Visita à Casa de Tatá” du poète.
L’inspiration d’autres écrivains réputés de la littérature brésilienne peut être également repérée dans la présente anthologie : Manuel Bandeira et son poème “Les trois femmes du sabonete Araxá”, dans le très suggestif “Poema das Três Mulheres” de Dóris Araújo. Ou encore Ana Cristina César dans plusieurs textes de Eliane Accioly (“A Morte du Gato”, “A Surpresa”) et dans le très original “Carta Gelada 2” de Iara Alves, qui semble s’inscrire dans la lignée de la Correspondência Completa de l’auteure carioca.
Et justement, l’intérêt du présent ouvrage réside dans cette relecture originale des poètes renommés, ainsi que dans l’agréable mélange entre sérieux et trivial, entre éternel et quotidien. Ana Carol Diniz, par exemple, peut aussi bien poétiser un aspect banal de la culture brésilienne — ses préjugés sur les performances sexuelles des Japonais (“Paralelos”) — que la difficulté existentielle à tourner la page en amour (“Desejava vê-lo…”). Nazareth Fonseca versifie aussi bien le linge de maison sur les étendages (“Trivial 1”) que la monotonie de la vie (“Projeção”). Et Débora Novaes de Castro décrit avec concision et finesse une situation en principe dépourvue de poétique dans son court poème “Incoerência” : A tartaruga / chegou./ O passageiro /do avião / não!
Un certain air classique d’outre-mer parcourt également l’ensemble des textes. Il y a quelque chose du Portugais Mário de Sá-Carneiro et de son poème “Dispersão” (Perdi-me dentro de mim/ Porque eu era labirinto) dans “Andarilha” de Débora Novaes de Castro : Caminho dentro de mim… Le grand Camões (Amor é fogo que arde…) est présent de façon implicite dans la définition que Elza Ramos Amaral propose des poètes, dans le seul sonnet de l’anthologie : Ser poeta é habitar um mundo diferente. Ces vers font également écho à ceux de Fernando Pessoa en “Autopsicografia” : O poeta é um fingidor / Finge tão completamente / Que chega a fingir que é dor / A dor que deveras sente.
Plusieurs auteures vont s’inspirer de la tradition japonaise des haïku, ces petits poèmes classiques composés de dix-sept syllabes réparties en trois vers : le premier et le troisième sont pentasyllabiques ; le deuxième est heptasyllabique. Sans rime ni titre, ces compositions courtes vont surtout mettre en valeur la nature.
C’est le cas de Clevane Pessoa de Araújo dans “De ovos e de passarins” ; ou encore de Débora Moraes de Castro avec ses haïku en style moderne qui n’adoptent pas toujours la rigidité formelle préconisée : broquel / lua branca se insinua / broche no céu.
Abaixo, capa da antologia(meu arquivo)
Par ailleurs, cette anthologie de poèmes de femmes élargit la féminité jusqu’à la maternité car, à trois reprises, on peut y trouver, ensemble, mère et fille. Les poèmes de Leticia Naveira, fille de Raquel, sont d’une très grande force lyrique, comme ici les derniers vers de “Crise” qui font allusion au lait, élément maternel par excellence : Deite-se e me aceite,/ Derrama-me leite / Estarreça /E depois adormeça. Micheline Lange est plus explicite dans “Fios”, poème qu’elle dédie aux femmes de sa vie : As mães lavadeiras / Roceiras / Doceiras / Rendeiras / Sabem bem o que é um filho (…)
Pour les participantes de “Mulheres Emergentes”, la poésie se trouve partout, chez tous les gens, pas uniquement chez les poètes. Elle peut être le fait de médecins, avocats, étudiants, femmes au foyer… D’ailleurs la grande variété d’horizon professionnel des poétesses du recueil est la meilleure illustration de cette posture vis-à-vis de l’art poétique.”
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Cristina DUARTE, Université de Toulouse-le Mirail
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A poeta Tania Diniz, claro ficou agradavelmente quando soube e publicou , em seu lindo blog:
“PRESENTE dos deuses !!!!!?
“Com total surpresa, recebo email da cidade de Billère, na França, de uma pessoa que não conhecia e que me pede a Antologia Meninos ME, para uma resenha.
E depois de me explicar que meu trabalho é acompanhado por lá, a professora Puerto Gómez Corredera comenta que, como certamente, eu saberia, a Antologia ME 18, de 2007, pelos dezoito anos do ME, fora resenhada na revista Caravelle, da Universidade de Toulouse -le Mirail !!!!!!
Eu não sabia.
E eis que, gentilmente, ela se comunica com Toulouse e recebo, tbm e ainda, por email, a resenha…
uma gentileza da também professora Cristina Duarte, de Toulouse.
Assim, aí está o texto no original, francês, pra vocês terem uma idéia….’
au revoir!”

(*) Meninos Emergentes foi a antologia publicada na sequência , depois da ME-feminina, pela cara amiga , editora e poeta Tânia Diniz, somente para “eles’
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Revista “Caravelle(França)” resenhando a linda antologia ME(Mulheres emergentes),um belo trabalho autoral e editorial de Tânia Diniz, onde tenho haikais (citos abaixo pela resenhista Cristina DUARTE, Université de Toulouse-le Mirail)
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Tânia DINIZ (org.) Antologia ME 18, Belo Horizonte,
(Edições Alternativas, 2007, 112p ).

” o movimento estético mulheres programa (me), criado pela escritora Tânia Diniz, começou há mais de dezoito anos e tinha para projeto inicial a publicação de poemas sob a forma de cartazes. Este tipo de difusão destinava-se a inserir a poesia feminina num período mais longo através da sua apresentação em locais públicos: Exposições, escritórios, lugares, escolas… os poemas assim indicados podiam ser lidos e recusa num contexto totalmente diferente daquele. , mais clássico, da difusão sob a forma de livro. No seu prefácio da presente antologia, Constância Lima Duarte lembra que o título “Mulheres emergentes” foi emprestado à americana Nathalie Rogers. Nos anos 80, esta psicoterapeuta preconizava a libertação criativa e emocional pela tomada de consciência de si mesmo e a utilização da expressão artística como parte integrante do processo terapêutico.
Quase duas décadas depois, o impulso criado pela Tânia Diniz é sempre dinâmico e vivo e o me 18 persegue mais do que nunca a sua “Missão poética”. recentemente, painéis de poesia foram expostos na estação rodoviária de belo horizonte , de 14 a 25 de novembro de 2008.
Com este volume, mulheres programa propõe uma antologia muito representativa da actual poesia feminina brasileira e fortemente marcada pelo intertextualidade. Quarenta e uma autoras de diferentes regiões do país participam na obra, a maioria das quais são originárias do estado de Minas Gerais. Isso não é inócuo, pois quando se conjuga no Brasil poesia e Minas Gerais, o nome do grande poeta Carlos Drummond de Andrade surge instantaneamente. E as participantes da colectânea parecem prestar-lhe homenagem em vários poemas. Por exemplo, no muito bonito ” família ” onde Nazaré Fonseca faz claramente referência ao texto ” enfância ” do Drummond. Os versos da poetisa: meu pai sonhava cavalos,/ minha mãe fazia caldos, (…) não vão sem recordar os do poeta: meu pai montava a cavalo, a para o campo, / minha mãe ficava sentada cosendo. Micheline Lage, nascida em Itabira, cidade natal de Drummond, também declina esse mesmo legado em ” escombros “: na fazenda da vovó / os baus da velha madeira / guardavam os segredos das mulheres: (…), que diálogo com ” visitou a Casa da tia ” do poeta.
A inspiração de outros escritores reputados da literatura brasileira também pode ser encontrada na presente antologia: Manuel Bandeira e seu poema ” as três mulheres do sabonete araxa “, no muito sugestivo ” poema das mulheres muito mulheres ” de Doris Araújo. Ou ainda Ana Cristina César em vários textos da Eliane Acioly (” morreu do gato “, ” a surpresa “) e no muito original ” CARTA GELADA 2 ” da Iara Alves, que parece se inscrever na linhagem da Correspondência compléta da autora carioca.
E, justamente, o interesse desta obra reside nesta releitura original dos poetas renomados, bem como na agradável mistura entre seriedade e trivial, entre eterno e diário. Ana Carol Diniz, por exemplo, pode também bem um aspecto banal da cultura brasileira – o seu preconceito sobre o desempenho sexual dos japoneses (” Paralelos “) – que a dificuldade existencial a virar a página em amor (” desejava vê-lo…” ). Nazaré Fonseca versifie também a roupa de casa sobre os étendages (” TRIVIAL 1 “) que a monotonia da vida (” projeção “). E Débora Novaes de Castro descreve com concisão e finesse uma situação em princípio desprovida de poético em Seu curto poema “incoerência”: a tartaruga / chegou./ o passageiro / do avião / não!
Um certo ar clássico de além-mar percorre também o conjunto dos textos. Há algo do português Mário de Sá-Carneiro e do seu poema ” Dispersão ” (perdi-me dentro de mim / porque eu era labirinto) em ” Andarilha ” de Débora Novaes de Castro: caminho dentro de mim… o Grande Camões (amor ao fogo que sentido…) está presente de forma implícita na definição que Elza Ramos Amaral propõe poetas, no único soneto da Antologia: ser poeta um mundo diferente. Estes versos fazem igualmente eco dos de Fernando pessoa em “Autopsicografia”: o poeta é um fingidor / finge tao completamente / que a chega a fingir que dor / dor se sente.
Vários autoras vão inspirar-se na tradição japonesa dos haiku, estes pequenos poemas clássicos compostos por sílabas repartidas em três versos: o primeiro e o terceiro são pentasyllabiques; o segundo é heptasyllabique. Sem rima nem título, estas composições curtas vão sobretudo valorizar a natureza.
É o caso de clevane pessoa de Araújo em “de ovos e de passarins”; ou ainda de Débora Moraes de Castro com seus haiku em estilo moderno que nem sempre adoptam a rigidez formal preconizada: broquel / lua branca se insinua / pino no. Céu.

Abaixo, capa da antologia(meu arquivo)
Por outro lado, esta antologia de poemas de mulheres alarga a feminilidade até à maternidade porque, em três ocasiões, podemos encontrar, juntos, mãe e filha. Os poemas de Leticia Naveira, filha da Raquel, são de uma grande força lírica, como aqui os últimos versos de “crise” que fazem alusão ao leite, elemento materno por excelência: Deite-se e me aceite,/ derrama-me Leite / Estarreça / e adormeça. Micheline Lange é mais explícita em “fios”, poema que dedica às mulheres da sua vida: as maes lavadeiras / Roceiras / doceiras / Rendeiras / sabem bem o que um filho (…)
Para as participantes de “Mulheres Programa”, a poesia encontra-se em todo o lado, em todas as pessoas, não apenas entre os poetas. Pode ser o fato de médicos, advogados, estudantes, donas de casa… aliás a grande variedade de horizonte profissional dos poetisas da coletânea é a melhor ilustração dessa postura em relação à arte poética.”
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Cristina Duarte, Universidade de Toulouse-o ozendo

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A poeta Tania Diniz, claro ficou agradavelmente quando soube e publicou , em seu lindo blog:

“PRESENTE dos deuses !!!!!?
“Com total surpresa, recebo email da cidade de Billère, na França, de uma pessoa que não conhecia e que me pede a Antologia Meninos ME, para uma resenha.

E depois de me explicar que meu trabalho é acompanhado por lá, a professora Puerto Gómez Corredera comenta que, como certamente, eu saberia, a Antologia ME 18, de 2007, pelos dezoito anos do ME, fora resenhada na revista Caravelle, da Universidade de Toulouse -le Mirail !!!!!!
Eu não sabia.

E eis que, gentilmente, ela se comunica com Toulouse e recebo, tbm e ainda, por email, a resenha…
uma gentileza da também professora Cristina Duarte, de Toulouse.
Assim, aí está o texto no original, francês, pra vocês terem uma idéia….’
Adeus!”
(*) Meninos Emergentes foi a antologia publicada na sequência , depois da ME-feminina, pela cara amiga , editora e poeta Tânia Diniz, somente para “eles’
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Abaixo, capa do livro (arquivo Clevane Pessoa)

A imagem pode conter: texto

Clevane Pessoa Cláudio Márcio Barbosa:Olha, não sei se soube, a antologia MENINOS EMERGENTES, onde vc está, fora solicitada pela cidade de Billère, na França, para ser resenhada.A nossa ME(Mulheres) foi em Toulouse.À época, Tânia registrou.Eu procurei pelo Google e baixei a revista “Caravelle”, onde havia a resenha de Cristina Duarte (Universidade de Toulouse).


Silvia Anspach Que maravilha eu ter feito parte dessa empreitada, graças a você, minha querida Tania Diniz, escritora e amiga a quem tanto admiro. ❤️


Obrigada queridos todos.
Bjim, chau,
t.

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