na roça
na tosca janela morangas, tangerinas, flores de são-joão … nas entrecores do dourado um buquê de sol.
na tosca janela morangas, tangerinas, flores de são-joão … nas entrecores do dourado um buquê de sol.
Entre monges budistas recebe os pássaros fala com as formigas, humilde são Francisco. _ Entre os menores, um comprido cupim no pasto!
Borralheira apaixonada em princesa se desdobra. Mas, no meio da noite, desiludida, virou abóbora. (Seu corpo, um fiapo, naquela língua de trapo).
Gordas figuras Vaporosas sílfides Se tornavam No outdoor Em destaque maior De ginástica Elefantástica Em celulóide Ou no tablóide. Mentireóides!
Vício antigo superado de repente se faz presente acordado! (O meigo menino escondido em teu olhar.) A melodia da voz trouxe em flauta para nova pauta o velho nós.
A franja da noite em receios e ânsias, teço! E a trama se faz, tenaz, de silêncios e ais. Flashes de luz e de escuro, correm na língua, na linfa, alimentam lagarta e ninfa, o casulo. No êxtase final, sob trombetas irrompe a nuvem de borboletas!