O blog é voltado para o público amador ou profissional, que escreve na linha da poética, seja prosa ou poesia (poemas, crônicas, contos curtos, haicai, aldravias, vaivém…)
Borboleta roxa
por Ivone Gomes de Assis
Tânia Diniz
Borboleta roxa
Um beijo
pelo corpo inteiro
ligeiro
deixou
uma borboleta roxa
mordida
na
coxa.
Tânia Diniz
30/6/2016
30/6/2016
FORTUNA CRÍTICA
“Borboleta roxa” é um poema curto e cheio de humor, em que a poetisa apresenta uma história de amor desprendida, adulta, porém com vigor juvenil. A borboleta é a figura da beleza, da fragilidade, mas também da renovação e da liberdade, sabendo-se que se é borboleta é uma espécie já adulta. Talvez, por isso, a poetisa tenha atrelado a figura feminina à borboleta, para que o erotismo do poema ganhe encantamento, autonomia, contudo mantenha a “molecagem”. No poema (Borboleta roxa) o improvável relacionamento passa rápido, no entanto deixa seu fruto. E na ligeireza do beijo fica a mordida, visto que paixão é chama que queima rápido e intempestivamente. Quando menos se espera, já passou, deixando suas marcas.
(Ivone Gomes de Assis)
TÂNIA DINIZ
Graduada em Letras. Poeta, contista, editora, promotora cultural, professora, palestrante, oficineira, editora-idealizadora do mural poético Mulheres Emergentes (ME). Em 1998, foi secretária, tradutora e intérprete na I Bienal Internacional de Poesia de BH. Diversos trabalhos premiados no Brasil e exterior.
Escreve Aí
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