22 Janeiro 2018   Segunda

mar embriagador:
ondas de som levam os fiéis.
– velho órgão da igreja.           
  tânia diniz
                                                                    

                                                             

Em 2011 tive a agradável surpresa de ser convidada para o Júri do Concurso de Haicais 
promovido pelo site Autores S/A
coordenado pelo autor  Lohan Lage Pignone .

Convite:



“Olá, Tânia Diniz!
Quero dizer, primeiramente, que me tornei seu fã assim que acessei o site Vale dos Haicais. Meus parabéns! Estou me encantando cada vez mais com os haicais. 

Eu administro um blog coletivo, o Autores S/A (http://autoressa.blogspot.com), e lá estamos realizando um concurso de poesias. Os poetas precisam, semanalmente, postar seus poemas no blog Autores, sob ordem de um tema ou estilo poético. A cada semana, dois poetas são eliminados. 

Temos três jurados fixos, e a cada rodada, convidamos um jurado ESPECIAL. Não hesitei em convidá-la para ser jurada especial na rodada dos HAICAIS. Quinze poetas competidores deverão escrever haicais. Você aceitaria nos conceder esta honra? 

(…) Sua participação é fundamental nessa etapa, haja vista seu gabarito e talento. É simples: eu enviarei para o seu e-mail os 15 haicais, e você comentará esses haicais e atribuirá notas (05 a 10) a cada um deles. E me enviará de volta.
(…)
Aguardo sua resposta positiva, minha cara!! Considere esse pedido com carinho.
Obrigado,

Lohan.”


Pra variar,  eu vivia um momento complicado, mais voltada pra saúde, e foi um bálsamo mudar o foco! Adorei e foi tudo maravilhoso.

Abaixo reproduzo o post da época, onde tenho uma entrevista do assunto.

Autores S/A

Uma sociedade diferente das outras.
http://autoressa.blogspot.com.br/search?q=concurso+haicais

SEXTA-FEIRA, 1 DE JULHO DE 2011
Comentários, notas e anúncio do Campo Platônico do Top 15

Enfim, as notas e comentários dos jurados do Top 15. Justificamos a demora desta postagem: devido à imensa qualidade do post que contém os haicais, decidimos deixá-lo mais tempo em voga, no blog. Obrigado pela compreensão! Fim do suspense!
APRESENTAÇÃO

Jurada: Ludmila Maurer
Jurados convidados: Edson Kenji Iura, Tânia Diniz e Vera Americano

NOTA:

Por motivos de força maior, os jurados Ângelo Farias e Nilto Maciel não puderam comparecer nesta rodada, como jurados. Eles desejaram boa sorte a todos os poetas. Na próxima etapa, eles estarão de volta. Agradecemos pela compreensão.

Nesta semana, tivemos a felicidade de contar com a presença de três grandes autores da literatura brasileira: o mestre dos haicais, Edson Kenji Iura, um dos nomes mais importantes deste gênero no Brasil; também haicaísta Tânia Diniz, que administra um mural poético muito importante na rede virtual; e, por fim, a excelente escritora Vera Americano, grande nome da literatura brasileira. Aproveitamos a oportunidade e expressamos aqui nossos sinceros agradecimentos a esses queridos autores. A seguir, vocês terão o prazer de ler pequenas entrevistas, realizadas pelo autor s/a Lohan Lage, com esses autores convidados. Boa leitura!

Entrevista com a escritora Tânia Diniz

Tânia Diniz é graduada em Letras pela UFMG (português, francês, italiano, espanhol). Poeta, contista, haicaísta, editora, promotora cultural, professora de idiomas, oferece palestras e Oficinas (haicai, criação literária); editora-idealizadora do mural poético Mulheres Emergenπes, em 1989, de publicação trimestral e de circulação internacional, que enfatiza o feminino (autores novos ao lado dos conhecidos) e onde já realizou 07 Concursos Internacionais de Poesia com excelente acolhida do público.
Livros de contos: O Mágico de Nós (1988/ 2ª ed., 1989), Rituais (1997).
Poemas: Mulher EmBalada (1992); Bashô em Nós , haicais (co-autoria/ 1996); Relato de Viagem à Marmelada, haicais (1997); Flor do Quiabo, haicais, (2001); Série Preciosa, poemas (div. volumes), 2008; entre outros.
Em 1998 foi secretária, tradutora e intérprete na I Bienal Internacional de Poesia de BH, à convite da Secretaria de Cultura de MG.
Trabalhos publicados em diversas antologias, revistas, sites e jornais nacionais e alguns estrangeiros. Diversos trabalhos premiados em concursos literários no país e exterior.
Criou também a editora Mulheres Emergentes Edições Alternativas, desde 1989, com inúmeros títulos editados.
E-mails  e site: memerg@gmail.com, concursodelendasme@gmail.com e www.mulheresemergentes.com.
Lohan: Primeiramente, é um prazer recebê-la aqui no Autores S/A, Tânia. Em sua opinião, quais são os elementos que um haicai de qualidade deve possuir? Você poderia indicar alguns livros de haicais, os quais você considera de imprescindíveis para quem pretende se tornar um haicaísta profissional?
Tânia: O que acho mais complicado é tanta teoria… Sempre fiz poemas curtos, até me tocar que poderiam ser haicais (ou até mesmo mini-contos). Meus amigos até comentavam. Daí passei a buscar orientações, estudar, e naquela época nem tinha Internet. Conheci  Teruko Oda (SP), ficamos amigas e, através dela, muito aprendi. Aqui em BH eu nem sabia o que ou onde procurar livros teóricos. Acho que ainda é difícil. Nas palavras de Teruko, sou irreverente (nem sempre), mas mantenho o espírito que me faz haicaísta. Ultimamente, quando consigo, leio virtualmente o Paulo Franchetti e o Edson Kenji Iura, no site www.kakinet.com. Então, a dica é: ler muito. Geralmente, nos prefácios, sempre “se saca” algo novo. Alguns livros que cito e indico em minhas oficinas são: Natureza – berço do haicai / kigologia e antologia – de H. Masuda Goga e Teruko Oda; Bashô, de Paulo Leminski (Ed. Brasiliense) – este creio já ter sido esgotado; O haicai no Brasil, de H. Masuda Goga (Ed. Oriento); Introdução ao haicai, de Teruko Oda (Grêmio Haicai Ipê); O livro dos Hai-Kais (Ensaio de O. Paz), trad. De Olga Savary.
Lohan: Este concurso de poesia visa, além da valorização da poesia, o acompanhamento da evolução dos poetas, uma vez que se trata de uma competição em longo prazo (dois meses de duração). Qual conselho você poderia deixar a todos esses poetas competidores? Manter o estilo, ou variar o estilo poético? Ousar, ou se manter conservador? Como impressionar?
Tânia: Quanto à questão de se manter ou não o estilo (me refiro somente ao do haicai), para concursos oficiais nacionais ou estrangeiros, segundo eu sei, no Japão, tem que ser o haicai tradicional, com métrica, kigo, etc. Contudo, se encontra maravilhosos poemas brasileiros, com certeza, e apesar de não serem rigorosamente dentro da tradição, são haicais. Sempre há muita polêmica sobre essas questões, mas é possível perceber o espírito do haicai. Acreditem, pratiquem e ousem.
Entrevista com Edson Kenji Iura

Edson Kenji Iura é nascido e residente em São Paulo. Trabalha na área de informática. Desde 1991 é devotado à prática do haicai como membro do Grêmio Haicai Ipê. Seleciona haicais de leitores para publicação no Jornal Nippak. Pioneiro na divulgação do haicai brasileiro na internet como editor do “Caqui” (www.kakinet.com), primeira revista eletrônica em português exclusivamente dedicada ao assunto, fundada em 1996. Administrador do fórum eletrônico “Haikai-L”, o primeiro na internet dedicado ao haicai brasileiro, fundado em 1996. Jurado de concursos de haicai. Tem haicais publicados em antologias. Email: kakinet@gmail.com.

Lohan: Edson, é um prazer, primeiramente, recebê-lo aqui, no Autores S/A. Você, um dos maiores mestres do haicai brasileiro, faz parte do Grêmio Haicai Ipê (GHI), um grupo de haicaístas especializados, responsáveis por estudar e compor haicais. Conte-nos um pouco mais sobre este Grêmio.

Edson: O Grêmio Haicai Ipê foi fundado em 1987 por entusiastas do haicai, sendo o primeiro grupo de estudo e composição de haicais em português do Brasil. Mantém suas reuniões em São Paulo, ininterruptamente, desde então. Promove eventos como o Encontro Brasileiro de Haicai, o Concurso Brasileiro de Haicai Infanto-juvenil e o Concurso de Haicai Goga Masuda. Seu inspirador é o poeta Goga Masuda (1911-2008), mestre que escreveu haicais em japonês e português.

Lohan: Nós, organizadores, decidimos criar uma padronização nas postagens dos poemas do concurso: postamos de acordo com a ordem alfabética dos títulos dos poemas. Sendo assim, pedimos aos poetas participantes que empregassem um título aos seus haicais (embora saibamos que seja uma atribuição facultativa). O que pensa a respeito desta nossa decisão? Por que um haicai não carece de um título?

Edson: Relembrando o mestre Goga, “o haicai é um diálogo entre autor e leitor”. O que importa é a interpretação que o leitor dá ao texto do autor. Na maioria das vezes, o título direciona a decifração do poema, quando não se transforma num simples atalho para que o autor imponha a sua visão. Além disso, numa forma tão curta, acaba funcionando como um quarto verso, somando gordura ao texto. Tentarei ignorar os títulos durante os julgamentos.

Lohan: Em uma entrevista concedida a Rodrigo de Souza Leão (site Garganta da Serpente), você afirma, em uma de suas respostas, que não é um escritor por profissão, mas sim, apenas um médium. Como você definiria essa mediunidade, em relação aos seus escritos?

Edson: Essa entrevista deve ter mais de dez anos. Quis dizer que me vejo mais como facilitador do que produtor. Através de minha atividade na internet, procuro aproximar as pessoas do haicai.

Lohan: Pra terminar, pergunto-lhe qual autor, ou quais autores, você considera o grande(s) nome(s) do haicai no Brasil? Que obras você recomenda àqueles que desejam trilhar o caminho dos haikus?

Edson: Entre os autores vivos, quero citar todos os poetas do Grêmio Haicai Ipê, é claro. Num degrau acima, a senhora Teruko Oda, certamente a melhor entre eles. Paulo Franchetti, professor da Unicamp, é o grande intelectual do haicai brasileiro, que também começa a se destacar como poeta. E, num registro um pouco diferente, Alice Ruiz, uma poeta de alcance popular, que dedica um grande espaço de sua criação ao haicai. Livros: enquanto Paulo Franchetti não reedita o seu necessário “Haikai – antologia e história” ou lança uma outra obra de fôlego semelhante, a melhor referência que posso dar é em língua inglesa: “Traces of dreams – Landscape, Cultural Memory, and the Poetry of Basho”, do nipo-americano Haruo Shirane, uma leitura apaixonante para todos os amantes do haicai e da poesia em geral.

Entrevista com a escritora Vera Americano
                                   
Vera Americano nasceu em Minas Gerais. De família goiana, residiu entre Goiás e Rio de Janeiro e, mais tarde, em Brasília. Estudou Letras na Universidade de Brasília (UnB), e fez mestrado em Literatura Brasileira na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ). Foi professora de teoria da literatura na Universidade Santa Úrsula, no Rio de Janeiro. Em Brasília, trabalhou no Centro Nacional de Referência Cultural (CNRC), na Fundação Nacional Pró-memória e na Consultoria Legislativa do Senado Federal, para a qual se habilitou mediante concurso para o exercício da função na área de cultura e patrimônio histórico.

Sobre a sua poesia, disse o filósofo e poeta português Agostinho da Silva: “A sua exactidão é um caminho para o divino, não um fim em si própria: o seu reino não é a oficina, mas um céu indistinguível da terra. A sua forma perfeita seria o hai-kai, o contado número de sílabas para conter o máximo de emoção. (…) E os há em seus poemas.”


Publicações:

·         “A Hora Maior”, poesia, 1º prêmio da União Brasileira de Escritores, 1970;
·         “Viaje ao reino de Cora Coralina”, ensaio, El Urogallo, Madrid, 1996;
·         “Arremesso livre”, poesia, Rio de Janeiro, Editora Relume Dumará, 2004;
·         “Os Cine-jornais sobre a construção de Brasília”, ensaio, MinC/SPHAN/Pró-memória, Rio de Janeiro, 1988;
·         Participação em:
antologias (“Poesia de Brasília”, organização de Joanyr de Oliveira; “Deste Planalto Central”, organização de Salomão Sousa, entre outras);

suplementos literários e revistas (“Poesia Sempre”, Fundação Biblioteca Nacional; “Tropos”, Michigan State University, entre outras);

sites, blogs e revistas eletrônicas (“Cronópios”, “Casa das Musas”, “Máquina do Mundo”, “Diversos afins”, entre outros).  

Lohan: Vera Americano, primeiramente, é um imenso prazer recebê-la aqui, neste evento poético virtual de âmbito nacional. Vera, eu já li um livro de sua autoria, o Arremesso Livre, e também alguns poemas encontrados apenas na Internet, em sites como o do Antonio Miranda (www.antoniomiranda.com.br). Percebe-se uma singularidade incomparável, pelo menos sob meu ponto de vista, em sua poesia, bem como um teor hermético que instiga o leitor. Plagiando a pergunta que Júlio Lerner fez à Clarice Lispector numa de suas entrevistas, você se considera uma escritora hermética? Afinal, o que é o hermetismo para você?

Vera: Se há hermetismo, acredite, não é intencional. Possivelmente, minha opção pela economia e pela concisão do verso possa levar a esse juízo. Ocorre que, como efeito direto da concisão, o texto poético carrega consigo várias e generosas camadas de sentido, o que, por sua vez, pode suscitar múltiplas leituras. A meu ver, uma dicção prolixa, ao contrário, entrega ao leitor o poema decantado, o que pode lhe arrefecer o ímpeto de atribuir aos versos novos sentidos nascidos de sua própria leitura. É bom ressaltar, no entanto, que, obviamente, não se trata de uma regra geral. Há primorosas e magistrais exceções, poetas que são autênticos ícones, cuja opção pelo poema de longo curso não cala as muitas vozes de suas obras. No meu caso específico, a economia verbal é uma das formas utilizadas para se alcançar o que se poderia chamar de efeito poético, o que tem a ver com a emoção, com o envolvimento, com a surpresa.

Lohan: Meu primeiro contato com seus poemas foi pela Internet. Muitos poetas sofrem com o anonimato e com a não valorização editorial de suas poesias. Haja vista esta problemática, a utilização desta ferramenta (Internet) para a divulgação da poesia estaria se dando de modo emergente?

Vera: Sim, não há dúvida. Mesmo os autores apegados ao papel, à edição convencional, têm se rendido ao imenso vigor demonstrado pelas novas mídias. É conhecido o árduo caminho que um poeta precisa trilhar até o prelo de uma editora. Democraticamente, a web tem expandido as possibilidades de divulgação da poesia e, por isso mesmo, anda provocando um merecido e saudável reboliço. A meu ver, a facilidade oferecida por esse caminho tem favorecido, também, a proliferação de uma certa gratuidade, o que, no entanto, não ofusca nem a significativa produção de qualidade disponível nesse meio, nem a revelação de novos talentos.    

Lohan: O modo de eliminação deste concurso se dá através da soma das notas dos jurados e, posteriormente, pela decisão do público (voto pela enquete). O que você pensa a respeito dessa interação do público no concurso? Existe justiça neste modo de eliminação ou esse molde (voto popular) banaliza a poesia?

Vera: Não banaliza, de forma alguma. Entendo que o voto popular, geralmente carregado de subjetividade, é muito importante para testar o apelo dos poemas concorrentes. Essa tal de subjetividade – fator concorrente em qualquer avaliação de um texto literário – dificilmente deixa de existir, a menos que se lance mão de parâmetros analíticos de natureza estritamente técnica. Assim, à parte o juízo mais crítico e, digamos, mais especializado dos jurados, a participação popular, como já afirmei, me parece muito importante. Além disso, não se pode deixar de valorizar esse tipo de interação do ponto de vista do incentivo e do despertar do gosto pela leitura de poesia. Nesse sentido, em particular, a iniciativa dos Autores S/A é admirável e merecedora de todo aplauso.  

Lohan: Nesta etapa do concurso, os poetas competidores produziram haicais. Lido os haicais, peço-lhe que deixe uma mensagem a todos eles e, também, ouso lhe pedir: por que não um haicai de sua autoria, especialmente para o concurso?

Vera: Vamos lá, poetas! É chegada a rodada dos haicais! Não parece excessivo rememorar que o haicai (ou hai-kai, como no original japonês), forma poética de reduzidas proporções e de grande impacto, tradicionalmente ligado à observação da natureza, traduz, com extrema concisão, um olhar, uma sensação, uma impressão. De um só fôlego, o poeta transmite, por exemplo, uma mínima fração do tempo, um roçar de asas, a queda de uma pétala. De essência contemplativa, abrindo espaço para a reflexão, o haicai lança mão de uma linguagem poética sutil e delicada, mas, ao mesmo tempo, direta e objetiva, dispensando adornos, metáforas, devaneios.
O maior desafio recai na escolha das palavras. Já que são tão poucas, elas costumam ser extremamente precisas: o flash de um efêmero instante contido no total de escassas 17 sílabas poéticas. Originalmente, o haicai dispensava a rima, mas a tradução ocidental fez com que o primeiro verso, quase sempre, rimasse com o terceiro. No entanto, autores de reconhecida competência na composição de haicais dispensam a rima. Assim, desde que mantidas as regras estabelecidas pelo concurso relacionadas à metrificação (o primeiro verso com 5 sílabas poéticas, o segundo com 7, o terceiro com 5), à necessidade de titulação e às características essenciais inerentes ao gênero, os haicais foram bem-vindos, com ou sem rima.
Parece-me indispensável frisar que os haicais concorrentes formam um precioso conjunto de muito bom nível. A regra de atribuição de título, estabelecida pela organização do concurso, foi habilmente explorada por grande parte dos concorrentes. Esses poetas converteram a obrigatoriedade em um eficaz recurso: a atribuição de uma chave para a leitura e consequente ampliação da voltagem poética de seus versos.
A todos os poetas concorrentes, meu louvor, meu incentivo!  Que se abram à serenidade, à inspiração e ao trabalho! E que venha a poesia!
Boa sorte a todos!  E a propósito:

ZEN

sábia perfeição:
as corolas da manhã
aguardam a sombra.

       Autora: Vera Americano
(Poema inédito de Vera Americano, concedido especialmente para o I Concurso de Poesia Autores S/A).

SUGESTÃO DE FILME

Além das leituras sugeridas nas entrevistas acima, o jurado Ângelo Farias, que, por força maior, não pôde comparecer nesta rodada como jurado, deixou uma boa dica para os poetas:

Ângelo: Assistam a tudo do diretor cinematográfico Akira Kurosawa. E quem sabe até “O Último Samurai”, do diretor Clint Eastwood. Vale a pena!

Editora Multifoco – Patrocinadora do Concurso.

Comentários

  • Unknown
    Reply

    Que bom , tânia! Sucesso! !!! Telma de Jesus /coração de Jesus/mg Abraços

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