A franja da noite
em receios e ânsias, teço!
E a trama se faz, tenaz,
de silêncios e ais.
Flashes de luz e de escuro,
correm na língua,
na linfa,
alimentam lagarta e ninfa,
o casulo.
No êxtase final, sob trombetas
irrompe a nuvem
de borboletas!
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