Noite –
a curvatura do dorso
o singelo pescoço…
na placidez, o boi rumina rubis
e baba, leitosos, quartzos róseos,
onde cintila aldebarã.
De manhã _
presepeiro, pesado, às vezes ligeiro,
boi de canga, boi de farra,
bumbo meu boi.
E touro bravo, de sangrenta arena,
me volto manso,
sem qualquer pena.
No laço fácil do teu abraço,
vaca leiteira, lambe-lambê-las,
rumino estrelas.
Comentários
ei tânia,
preste atenção na nossa música, via láctea (Zebeto Corrêa e eu), que tem parentesco com aquele lindo poema seu que fala em boi ruminando rubis e a vontade de lamber estrelas…poetas têm disso aí…um abração do
Caio Junqueira Maciel
poeta, prof. de literatura,editor.
bh -mg
CD:Trilhas da Literatura Brasileira /ouvir para ler.