DO MEDO
Esse tempo, hoje, esse tempo
essa face
claramente escura dos desejos
esse espaço, este espaço
transitado de metáforas
se repete, se repete, se repete
O medo
narrativa sem descanso, sem descanso
em remoinho em rumorejos
em sobrevôo em sobre nadas
O medo, o medo
atravessa
esse outro eu à lâmina, à punhalada
esse lugar, este lugar
o coração cruento
o coração cruento, coletivo e solitário
este tempo
de todos os possíveis
cara a cara, com o medo.
Comentários
France, estou acompanhando seu trabalho. Parabéns! Saudades.
e-mail: leal.sebastiao@gmail.com
Gostaria de reencontrá-la. Bj