A Saga  ME –   Mulheres Emergentes   –  Parte  6.5


Ano 16    No. 67     2o.semestre 2008    Tiragem 1.000 exemplares  

ps – no próprio ME saiu com erro, como 1o. semestre, ossos do ofício…rsrsrs







Mulheres Emergentes: bodas
de prata feita à braço e ouro

Bodas de prata de um casamento entre a poesia e o
protagonismo do Mulheres Emergentes, sonho e visão da poeta Tânia Diniz, que,
no braço, no peito, sangue e coração, coloca Beagá no cenário da literatura
brasileira, demonstrando que lugar de mulher é onde ela quiser, apesar dos
tantos desafios que se colocam o caminho. Mas pedras se tiram do caminho com a
força evocativa das palavras e do trabalho duro dos mineiros, seja no aluvião
ou nas profundezas da rocha-mulher, transformando-as em filigrana, verbo-ouro;
poesia-vida.

Resistência, eis a grande qualidade do ME, que, no
decurso desses anos, desloca os olhares do banal para o sublime, sem perder o
foco na realidade, recriada pelas vozes de mulheres valentes sob a égide da
arte como chave de compreensão do mundo e seus dilemas, difícil empresa, já
que, na pós modernidade, o tempo se liquefaz, as relações se tornam distantes e
as identidades escapam dos dedos: as marcas dos passos na estrada são apagadas
pelas intempéries. É preciso ir sempre e mais rumo ao novo, ao desconhecido.

Contudo, mesmo em face do ritmo acelerado no qual
circulam as informações, estonteando a todos nós, o ME se coloca em movimento
sem perder a identidade. Empoderadas, essas mulheres não se vestem com a
coragem de homens. São mulheres mesmo, cedendo seu tempo à criação, engendrando
vida nas palavras! Vida que é feita de encantamento – e por vezes dor, pois
ainda é preciso romper com muitas barreiras. Tânia, que, mesmo vez ou outra
tragada pelas vagas do existir, emerge trazendo em sua trama de versos e de
trabalho, outras mulheres-sereias que, poderosíssimas, encantam com seu
canto…
 
                         Leonardo
Costaneto,

Contagem – MG.  Formado
em Letras, mestrando em educação pela UFMG, 
professor da rede pública de ensino
e poeta de alma barroca e portenha (!)


 
Pioneira, eis o que és, poetesse! 
Lindo trabalho, querida Tânia Diniz ! Você é, sim, pioneira. Vamos incentivar as meninas a seguirem seu caminho!

                                                     Leonardo
                    



Editorial – Tânia Diniz – BH – MG
Ilustração –  AsaMarcos Venuto – Brasil – 1999





Na/ casa os pais habitavam… – Vera Casa Nova – BH – MG 

Para nascer uma flor… – Neuza Ladeira – BH – MG 

VII-Tu piel/laberinto…- Gladys Basagoitia -peruana,vive em Perugia- Itália trad. Tânia Diniz _ BH

Amar-te no mar – Cristiane Grando – SP SP

Onde o poema – Ma. Esther Maciel –  Patos de Minas – MG 

Soneto – José Aloise Bahia –  Bambuí – MG

Coberta – Giselda Penteado di Guglielmo – SP  SP 

Reencontrou-o. Torpor!…  – Tânia Diniz – BH _ MG

Bem-servida – Ana Elisa Ribeiro – BH -MG

O poeta passa por nós – Georgino Júnior – Montes Claros – MG 

Desencontro de corpos … – Ana Carol Diniz – BH – MG 

Homenagem a Aroldo Pereira

Editorial 

Desde o belo final de inverno que adentrou o 2o. semestre do ano, ME  prepara-se para grandes comemorações! Entre todas, uma bem especial: o lançamento deste número que o atualiza completamente pós longa pausa forçada e que festeja a chegada de seus produtivos  e poéticos 18 anos! E a adorável expectativa de recomeçar, sempre cercada de poesia.   Brindemos!  

                                                                                           a editora

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