MINHA PARTICIPAÇÃO POÉTICA E MEU SINCERO DEPOIMENTO SOBRE A DOENÇA, NO DESFILE ROSA, ORGANIZADO PELA FHEMIG E ACONTECIDO NO HOSPITAL ALBERTO CAVALCANTI, EMOCIONOU-ME PROFUNDAMENTE!

AGRADEÇO O CONVITE E PARABENIZO AOS ORGANIZADORES, NAS FIGURAS DE MÁRCIA GRAZIOTTI E ALEXANDRA MARQUES, DA FHEMIG E QUE ME ASSESSORARAM COM TODO O CARINHO.
FOI UM EVENTO MARAVILHOSO!
AS GAROTAS QUE DESFILARAM SÃO MARAVILHOSAS E CORAJOSAS MULHERES !
E AS EMOÇÕES SEGUIRAM ATÉ À NOITE, QUANDO PARTICIPAMOS DO PROGRAMA BRASIL DAS GERAES, COM ROBERTA ZAMPETTI, NA REDE MINAS.


LOGO QUE RECEBER AS FOTOS, MOSTRO PRA VOCÊS.

EIS A MATÉRIA SAÍDA EM MUITOS SITES :

Emoção dá o tom do “Desfile Rosa” no Hospital Alberto Cavalcanti

Qui, 06 de Outubro de 2011 17:43
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Fotos: Marcos Evangelista
A alegria marcou o desfile, onde as “modelos” deram exemplo de superação que emocionou a plateia
Em articulação com as ações promovidas pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), por meio do Hospital Alberto Cavalcanti (HAC), promoveu, na manhã desta quinta-feira, 6, o “Desfile Rosa” em comemoração ao “Outubro Rosa” para o combate ao câncer de mama. Na passarela, oito mulheres, oito histórias diferentes e um fio condutor em comum: a mastectomia.

A emoção pontuou cada gesto, cada sorriso e cada passo das oito “modelos” ao longo da passarela. Diante de uma plateia sensibilizada, as pacientes e ex-pacientes do HAC (com idades entre 35 e 84 anos) mostraram a todos os presentes que a vontade de viver é o melhor remédio para combater o câncer. Se antes a dor transfigurou seus corpos, hoje é a alegria da superação que as motiva para seguirem em frente, agindo como exemplo para aquelas que vivem a experiência do diagnóstico positivo.

Por mais traumática que possa ser a retirada da mama, é importante que as mulheres percebam que o que elas perderam não é insubstituível, uma vez que é possível a reconstrução, assim como o uso de próteses. Apesar das dificuldades iniciais, as oito “modelos” que participaram do evento fizeram questão de mostrar que valorizam o fato de permanecerem vivas.

O presidente da Fhemig, Antônio Carlos de Barros Martins, ressaltou que o Hospital Alberto Cavalcanti representa um papel fundamental no combate ao câncer. “A cada dia que passa, a Fhemig nos surpreende com os avanços alcançados ao longo de sua história”. Ele destacou a vitalidade e capacidade de superação das oito mulheres que desfilaram.
Flávia Queiroz (diretora de Gestão de Pessoas/ Fhemig), Antônio Carlos de Barros Martins (presidente da Fhemig), Marta Sousa Lima (chefe de gabinete SES-MG), Dalze Lohner Maia (diretora do HAC) e Letícia Campos (subsecretária de Regulação da Saúde/ SES)

Flávia Queiroz (diretora de Gestão de Pessoas/ Fhemig), Antônio Carlos de Barros Martins (presidente da Fhemig), Marta Sousa Lima (chefe de gabinete SES-MG), Dalze Lohner Maia (diretora do HAC) e Letícia Campos (subsecretária de Regulação da Saúde/ SES)

Por sua vez, a diretora do HAC, Dalze Lohner, afirmou que um evento como o “Desfile Rosa”, permite a toda a comunidade de profissionais do hospital renovarem o sentido do trabalho realizado cotidianamente. “Para nós, cada paciente que supera a doença representa uma dupla vitória: a do doente que se restabelece e a da assistência que se consolida”, pontuou.

Representando o secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, a chefe de gabinete, Marta Sousa Lima, salientou que a SES busca assegurar às mulheres de 45 a 69 anos o direito de realizarem a mamografia. “Somos todos parceiros nesta caminhada”, lembrou.

Superação

A aposentada Efigênia Coelho, de 84 anos, é um exemplo da força dessas mulheres. Ela nunca havia se submetido a uma mamografia, até março de 2010, quando, durante uma consulta em um posto de saúde, o clínico solicitou o exame. O resultado revelou a presença de um nódulo que, após biópsia, foi diagnosticado como câncer de mama em estágio avançado. Em decorrência do quadro, em menos de um mês, a aposentada foi submetida a uma cirurgia para a retirada do seio esquerdo, realizada no Hospital Alberto Cavalcanti.

“Nunca achamos que uma coisa dessas vai acontecer com a gente. Chorei muito quando soube da doença e, então, pedi a São José e a Nossa Senhora Aparecida que me dessem forças para seguir em frente. Daquele dia em diante, não chorei mais. Hoje levo uma vida normal”, ressalta a aposentada.
Para as mulheres que estão enfrentando o problema, Efigênia ensina que o “segredo” é não desanimar e manter a fé. “Não podemos nos entregar, senão a doença toma conta. Mantenho a rotina que tinha antes da doença. No natal do ano passado, oito meses depois da mastectomia, eu pintei a minha casa, sozinha”, revela.

O diagnóstico foi o mesmo para a manicure Saíla de Assis, de 35 anos de idade. No entanto, ao contrário de dona Efigênia, Saíla sempre cultivou o hábito de consultar-se, anualmente, com um ginecologista. Na mamografia realizada em agosto do ano passado, foi detectado um nódulo que se revelou maligno após a realização da biópsia. “No início foi difícil, principalmente por causa da quimioterapia. Mas depois da retirada da mama, eu não tive aquela coisa de me olhar no espelho e me achar feia. No meu caso, logo após a mastectomia, foi feita a reconstrução do seio. Tenho levado uma vida normal”, ressalta a manicure.

A escritora, poetisa e editora, Tânia Diniz também viveu o drama de ter confirmada a doença. “Eu, simplesmente, olhei para a cara da morte e disse: agora não”. Além do apoio incondicional da família e dos amigos, Tânia revela que encontrou forças para enfrentar o câncer graças à arte. “Nos momentos em que me sentia mais fraca, recorria aos meus poemas”.

Objetivo

O objetivo do evento é a conscientização das mulheres para a importância da realização da mamografia. O exame tem como contrapartida contribuir para a diminuição do tempo entre o aparecimento de sinais e sintomas do câncer e o diagnóstico, aumentando, assim, a expectativa de cura.
Nesse contexto, o HAC busca, através do “Desfile Rosa”, disseminar o conhecimento de que o câncer, se descoberto precocemente, apresenta um alto índice de cura. “A informação é o melhor caminho para o combate à doença. Se descoberto em sua fase inicial, por meio de técnicas de rastreio como a mamografia, as chances de cura do câncer de mama ficam em torno de 95%”, pondera o mastologista Wagner Antônio Paz. Ainda de acordo com o mastologista, a mamografia é o único exame considerado eficaz para a detecção precoce e, assim, capaz de reduzir a mortalidade associada a esse tipo de câncer.

Prevenção

O autoexame deve ser realizado sete dias após cada menstruação ou, pelo menos, uma vez por mês, no caso de mulheres que não menstruam. É um procedimento simples que consiste num exame visual e de palpação da mama em frente a um espelho.

No entanto, o tumor somente é percebido no autoexame quando é maior que 0,5 centímetros. De todo modo, grande parte dos nódulos na região mamária não é câncer. Em sua maioria, são tumores benignos como, por exemplo, os cistos. Entretanto, apenas o médico pode identificar e realizar um diagnóstico correto. Daí a importância do exame clínico de rotina (seja ele ginecológico preventivo, periódico, dentre outros).

Letalidade

Os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que o câncer é a segunda causa de morte por doença, logo atrás das doenças cardiovasculares. No caso do câncer de mama, estima-se uma incidência, em torno de 1,6 milhão de casos novos por ano em todo o mundo, com uma letalidade de 425 mil mulheres.

Nos últimos 20 anos, houve um aumento de 160% na incidência dessa enfermidade. No Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), são estimados 49.240 mil novos casos até o final de 2011. Em Minas Gerais, esse número é de 4250 casos e, em Belo Horizonte, a previsão é de que, ainda este ano, sejam registradas 950 ocorrências da doença.

Diagnóstico tardio

Apesar dos avanços no combate a esse tipo de câncer, o diagnóstico ainda é feito, de um modo geral, nos estágios intermediário e avançado quando o tratamento é agressivo, mutilante, oneroso e, o que é pior, os índices de cura são baixos, atingindo menos de 50% das pacientes.

Fatores de risco

São cinco os principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de mama. Os dois principais fatores são o sexo e a idade, haja vista que esse tipo de enfermidade é raro no homem (apenas 1%). Ele também é menos provável antes dos 30 anos de idade. A sua incidência cresce a partir dos 35 anos e atinge o máximo entre os 50 e 70 anos.

Outro fator predisponente é a hereditariedade. Mulheres que apresentam uma história familiar para o câncer de mama têm um risco aumentado de duas a quatro vezes se comparado àquelas que não possuem tal histórico. Some-se a isso o fato de que quanto mais próximo for o parentesco e quanto maior o número de casos, principalmente se em mulheres jovens, maior a probabilidade de desenvolver-se a doença.

No que tange ao fator hormonal, mulheres que não tiveram filhos ou que foram mães após os 30 anos, apresentam maior risco. Do mesmo modo, aquelas que menstruaram pela primeira vez aos dez anos de idade ou menos, assim como as mulheres cuja última menstruação se deu acima dos 54 anos.

Os fatores ambientais também merecem atenção. Nesse sentido, verifica-se uma alta incidência da doença nos países industrializados do ocidente.

História do movimento

O “Outubro Rosa” é um movimento internacional com grande popularidade. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza a luta contra o câncer de mama. A prática teve início nos Estados Unidos, em 1997. Vários estados norte-americanos tinham o hábito de realizarem, durante o mês de outubro, ações isoladas voltadas para o câncer de mama e/ ou mamografia.  Em decorrência dessa prática, e por reconhecer sua essencialidade, o Congresso Americano, declarou o mês de outubro como o mês nacional para a prevenção do câncer de mama.
No ano de 1997, entidades das cidades de Yuba e Lodi (Estados Unidos), passaram a comemorar e fomentar ações que tinham como alvo a prevenção do câncer de mama. Tanto no passado, como atualmente, busca-se a prevenção através do diagnóstico precoce.

Com o objetivo de sensibilizar a população, num primeiro momento, as cidades se enfeitavam com os laços cor de rosa, principalmente nos locais públicos. Na sequência, vieram outras ações como corridas, desfiles de moda, partidas de boliche, dentre outros.

Posteriormente, passou-se a iluminar de rosa os monumentos, prédios públicos, pontes, teatros e outros locais. De qualquer forma, merece destaque o fato de que a prática generalizada contribuiu, significativamente, para a divulgação do “Outubro Rosa”.

Assim, a iluminação adquiriu o status de símbolo da campanha, tornando-a compreensível em qualquer lugar do mundo. A primeira iniciativa brasileira de iluminação de prédios de que se tem registro, no âmbito das comemorações do “Outubro Rosa”, é o Obelisco do Ibirapuera, em 2 de outubro de 2002. A partir de então, numerosas instituições nacionais ligadas ao câncer adotaram a prática.
* * *

e do  PER LA VITA, da Fláviaadministradora e estudante de Designer de Moda:

Ontem aconteceu em BH o Desfile Rosa. E eu estava lá ajudando na produção das “modelos”.

Desfile Rosa – Em luta contra o câncer de Mama


O evento foi realizado com a direção das Designer  e Produtoras de Moda Kira Sato e Rafaela Nader  no Hospital Alberto Cavalcanti. 


O Desfile Rosa é uma ação desenvolvida pela FHEMIG – Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais, dentro das comemorações doOutubro Rosa, que busca divulgar a importância do exame de mamografia na prevenção contra o câncer de mama e disseminar o conhecimento de que o câncer de mama, se descoberto precocemente, apresenta um alto índice de cura (em torno de 95%).

O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades. Este movimento começou nos Estados Unidos, onde vários Estados tinham ações isoladas referente ao câncer de mama e ou mamografia no mês de outubro, posteriormente com a aprovação do Congresso Americano o mês de Outubro se tornou o mês nacional (americano) de prevenção do câncer de mama.



Mas apesar de toda divulgação, ainda há muitos diagnósticos que são feitos de um modo geral nos estágios intermediarios e avançados, quando o tratamento já se torna agressivo e mutilante e oneroso e os índices de cura são baixos. 


É lembre-se – A Mamografia é o único exame capaz de detectar precocemente o câncer de mama


Mulheres de 45 a 69 anos de idade tem direito ao exame gratuito oferecido pelo Estado. Mas se caso você não tenha essa idade e deseja fazer o exame, solicite ao seu ginecologista e peça pelo exame na rede privada. Neste caso, vale muito a pena pagar para fazer o exame. A vida e a saúde valem muito!


Fatores de Risco: Incidência cresce a partir dos 35 anos e atinge o máximo entre os 50 e 70 anosHereditariedade (se houver casos na família). Fator hormonal (mulheres que não tiveram filhos  ou que foram mães após os 30 anos apresentam maior risco. E mulheres que menstruaram antes dos 10 anos e  mulheres que a menstruação excedeu os 54 anos). E fatores ambientais (Verifica-se alta incidência da doença nos países industrializados do Ocidente).


De acordo com a OMS, organização mundial da saúde, o câncer de mama é a segunda causa de morte por doença, sendo a primeira as doenças cardiovasculares. 


Vendo tudo isso, é importante que a mulher visite o ginecologista pelo menos 1 vez por ano. (E essa campanha já é tão antiga, mas mesmo assim, as mulheres ainda se descuidam).


Voltando ao Desfile Rosa, as “modelos” que desfilaram foram 8 mulheres e 1 poetisa que se apresentou no decorrer do evento, entre 35 e 84 anos, que receberam resultados positivos referente ao diagnóstico do câncer de mama, mas não desistiram da vida. São exemplos de vida, na qual poder viver a experiência de estar junto delas só nós dá mais força para valorizar a vida e a saúde. 
Foi ótimo estar com elas aquele momento. Todas animadas com o evento. 


As “modelos” desfilaram roupas da marca Elvira Mathilde Najara Indira. Sapatos Arezzo e Acessórios Quartzos. Contaram com o Make da maquiadora Amanda da Boticário e com o apoio dos alunos de moda da faculdade UNA de BH (Lucas, Mayra, Daniela, Mariane e Eu).


Foi tudo muito bacana e o auditório do hospital estava cheio. 


Fotografei as nossas modelos e o backstage, mostrando que apesar de toda simplicidade do local, o glamour no coração de todos que estavam ali é capaz de iluminar a passarela da vida.
   

Efigênia e Eliane


Maria Adelaide e Ilaerte

Virginia e Isabel

Vanda e Saila

Tânia


Kiria e Rafaela


Então fica o exemplo e a divulgação de qual importante é a prevenção do Câncer de Mama. 
Abraços!

Comentários

  • Ana Carol Diniz Hassui
    Reply

    Você sempre me encanta e me enche de prazer por fazer pate da sua vida!

    te amo!

  • Tânia
    Reply

    Querida filhinha! Te amo também.
    Bjo, mamãe

  • Flávia
    Reply

    Tânia parabéns pelas suas palavras. Estar no evento e te conhecer e conhecer todos que estavam lá foi uma oportunidade gerada por Deus. Abraços! Flávia.

  • Tânia
    Reply

    “Tânia de Liz,

    você é linda!
    Sinto não ter estado presente.
    O acontecimento foi lindo, e você merece. Uma festa.

    Beijos,

    Lili

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