GAIVOTA
Mudei minha rota:
Agora sou gaivota
Sobrevoando o mar.
Saí de uma nuvem preta
Carregando meu destino
De gaivota,
Devota da poesia
Que busco no topo das montanhas
E nas luzes dos faróis.
O meu vôo é leve,
Virei ave viajante,
Com uma linguagem tão forte
Que abre portas no céu.
Eu via coisas,
Escutava,
Compreendi logo:
Havia uma magia,
Um presságio,
Eu voaria alto
Para onde a imaginação me levaria,
Puro conhecimento.
O dom da palavra,
A luta com a serpente,
A inaceitável derrota,
Tudo me sufocava
E eu estava quase morta.
Restaram-me apenas
A personalidade sonhadora,
A alma ancestral
E a força de gaivota.
Com essa Gaivota encerramos a exposição das mulheres da Antologia ME 18 anos.
A partir de semana que vem, voltamos com novos textos de Tânia Diniz e tudo mais que for poeticamente interessante.
Continuem mandando suas contribuições (memerg@gmail.com).
Bom final de semana, Ana Carol
Comentários
Grande ação, quando alguem resolve falar sobre a natureza viva e que dá vida!
Gaivota prenhe de poesias.. que lindo.. muito bacana o seu poema.
Parabéns!!!
Valdeck Almeida de Jesus
http://www.galinhapulando.com