A pipa amarela, laranja e azul, voava leve ao vento leste. Passeando sobre telhados, acompanhando pássaros, pousou delicada no poste e se enrolou nos fios cheios de sapatos e cordões, em altos e baixos. Ao toque da brisa, tornou-se a primeira nota daquela singular escala musical. Que dó!
Comentários
Tania,
estou me deliciando com o blog, me encantei muito com o ótimo “Solfejo” Viajei pela minha infância de linhas e papagaios. E por esta poesia que eu e alguns amigos nos batemos. Você acaba de ler o poema e continua embriagadamente ruminando poesia.
Abraços,
Zé Antonio Pereira
Cataguazes – MG